Numa caixa de areia [...]
Numa caixa de areia
movediça
dentro de um belo jardim
de infância,
as crianças correm da natureza
da areia.
Ouço seus gritos
perdidos na distância.
Em espirais de fumaça
dentro dos bares,
pode-se sentir o cheiro
das crianças.
Esperam por finais
de semana
para descansarem
da fadiga
e da preguiça infame, de não mudar.
Então, novamente, ouço seus gritos
abafados pela areia movediça.
Sei os seus nomes
de cor
enquanto grãos de areia
escorrem
pelos meus dedos no velho jardim.
No silêncio das cinzas das crianças,
afundo repetindo seus nomes.
valeu Baiano, pela leitura atenta e a crítica construtiva.
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