08/02/2008

Noturna


Entre estrelas nós andamos
Procurando vida
Dentro de todos os homens
De todas as vilas
Talvez cada movimento
Pêndulos e dias
Seja a prova fundamental
De que ela exista
Talvez não seja visível
Mas vive nas vilas
Nos pêndulos vai e volta
Escorrendo viva

Onde será que vive nossa sina,
Senão é bem perto, bem escondida,
Atrás de faróis de postes de esquinas,
Brilho que tece o fio de nossas vidas?

Atravessando janelas
Como a brisa quente
Que vem de longe e de perto
Pessoas, Poente
No calor de sentimentos
Janelas da gente
A Lua guarda o silêncio
Da noite que sente
A vida é curta e bela
Viva, simplesmente
Se esqueça dos seus receios...
Enfim, siga em frente

Esse poema é de 12/08/2004.

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