Uma sina estranha
Uma sina estranha me persegue:
ter os olhos sempre voltados à frente.
Adiante vamos, por estradas ciganas,
traçando linhas nas mãos de alguém,
recém-nascido mas já idoso,
sinais na beira dos caminhos.
O impossível precede a descoberta
como a terra acolhe a noção da semente.
No caminhar nômade das ânsias mundanas,
minhas retinas turvas vigiam além.
A próxima curva, o próximo poço,
a futura simples tumba de andarilho...
1 comentários:
...e às vezes sentimos tanta falta de ter os olhos um pouquinho mais no chão do presente...
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