Sobre a coerência
Na noite azul do porto abandonado, dois cães, um preto e o outro branco, olhavam para o mar. Nenhum deles sabia nadar, e isso os unia. O cachorro branco uivou, triste com a imensidão do mar e sua impotência, e o outro rapidamente o mordeu na coxa. O cão branco, chateado e dolorido, perguntou então o porquê do amigo ter feito isso. O outro respondeu, sem tirar os olhos das ondas escuras:
- Não interrompa o silêncio com futilidades.
O cachorro branco ensaiou uma resposta, mas nenhuma lhe pareceu boa o suficiente. O mar, em resposta, rugiu rindo estrondosamente, e, instantaneamente, o cão preto mergulhou nas águas latindo enfurecido.
- Não interrompa o silêncio com futilidades.
O cachorro branco ensaiou uma resposta, mas nenhuma lhe pareceu boa o suficiente. O mar, em resposta, rugiu rindo estrondosamente, e, instantaneamente, o cão preto mergulhou nas águas latindo enfurecido.
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