No aguardo
Uma sala de espera
antes de muitas escolhas
sendo que nenhuma é certa:
talvez sejam masmorras
ou estradas ao pôr-do-sol.
Tudo depende das escolhas
que um faz quando está só
enquanto frio lhe come os dedos.
No fim, tudo é bem óbvio,
desde as escolhas até os segredos.
A sala de espera é bastante fria
e sua metáfora é o medo,
lugar desagradável para passar os dias.
O tempo passa depressa
mas demora a alegria.
As escolhas ainda são incertas
e amanhã não é um novo dia.
1 comentários:
Como sempre.
Esse poema pareceu "minutos de sabedoria", haha!
Não tem uma moral (e o quê tem?) mas fez sentir que não sou só eu.
Postar um comentário