05/01/2008

Gerações

Ombros pesados demais,
Estalos nas juntas...
Como qualquer rapaz,
Não sinto dor nunca
E carrego nas costas
A geração futura.
E terei amanhã as sobras
De uma feira gigante
A nós imposta.
Farei como os de antes
Que de constestadores
Viraram feirantes?
Faço minhas as dores
Antes já sofridas
E acendo as brasas de hoje
Com as mesmas faíscas.
Não é por tradição;
É por condição de vida:
Se não há terra ou pão,
Não há geração futura.
Ordem vira desordem por padrão.
É a natureza que muda,
Senão morre no Nada-Nunca.

1 comentários:

Salidi ajage disse...

De veritat que ho intento però em costa bastant entendre el portuguès, jeje. De totes maneres, estic convençudíssima que valen molt la pensa de llegir els teus poemes. Ja es veia que ere'ts tot un artista!
Per cert, déu ni do el que domines el català!!
Estic estudiant periodisme a la Universitat i de moment vaig fent cosetes però no de periodisme. I tu què tal? Com van els estudis?

Molts records!