04/12/2010

Um soneto

Vou, agora, lhe pegar pela mão
e vamos juntos dar nome às estrelas,
bebendo vinho no infinito vão
entre as minhas e as suas sobrancelhas.

Alguns dias foram, outros serão,
pois, sem depender de quaisquer certezas,
existem tardes de sim e de não...
Tudo, quando menos se espera, chega.

Faço-lhe um convite que não tem tempo
nem muito menos dever de resposta.
Nele, está escrito um pensamento.

É um desejo, sem falta nem sobra,
de ir comprar um vinho mais ou menos,
roubar um foguete e irmos embora.

1 comentários:

eli disse...

gostei :)