Um soneto
Vou, agora, lhe pegar pela mão
e vamos juntos dar nome às estrelas,
bebendo vinho no infinito vão
entre as minhas e as suas sobrancelhas.
Alguns dias foram, outros serão,
pois, sem depender de quaisquer certezas,
existem tardes de sim e de não...
Tudo, quando menos se espera, chega.
Faço-lhe um convite que não tem tempo
nem muito menos dever de resposta.
Nele, está escrito um pensamento.
É um desejo, sem falta nem sobra,
de ir comprar um vinho mais ou menos,
roubar um foguete e irmos embora.
1 comentários:
gostei :)
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